Princípios Básicos da Poda

Olá a todos,

Hoje começa o inverno e com ele muitas atividades importantes para  as nossas plantas.

Em regiões onde o clima é bem frio e ocorre neve a poda das plantas acontece ainda durante o outono, mas em regiões de clima temperado a poda deve ser realizada no inverno.

Nesses locais a poda de inverno deve acontecer preferencialmente na última lua minguante de julho ou primeira lua minguante de agosto.

Caso a minguante de julho aconteça no fim do mês é essa que aproveitamos, caso seja mais no início do mês, aproveitamos a minguante de agosto.

Esse ano a minguante indicada será a de julho,  dia 23.

A poda nessa época do ano é indicada para as frutíferas em geral, a maioria das plantas que perdem as folhas de uma só vez no outono/inverno (plantas de folhas caducas) e todas aquelas que precisam de alguma manutenção para entrarem na primavera em forma perfeita.

As funções da poda são várias, desde a limpeza simples das plantas até a formação para frutificação/floração.

Quer saber mais sobre o assunto, então venha participar:

Curso Básico de Poda – Frutíferas e Ornamentais – Teoria e Prática

Quando: 02 e 09 de julho.

Horário: 14:00h as 18:00h

Onde: Chácara Boa Vista – Campo Largo

Valor: R$ 75,00 (setenta e cinco reais)

Maiores informações e inscrições:

Karen – kksprenger@gmail.com

(41) 8858-6318 / 3677-8979


Em busca da Sustentabilidade

 

Olá Amigos,

Gostaria de falar um pouco sobre a tal da super famosa “SUSTENTABILIDADE”.

Em cada canto do mundo civilizado o que mais se fala hoje em dia é sobre a sustentabilidade do planeta.

Isso implica em tomada de decisões sobre qual o melhor combustível verde, qual a melhor construção verde, qual a melhor agricultura verde, enfim, tudo deve ser bem “VERDE” par ser sustentável.

O que mais me impressiona nisso tudo é que ninguem anda falando sobre qual a postura de cada um diante dos problemas.

Será que vai adiantar termos maravilhosos carros elétricos, não poluentes, se continuarmos com apenas um passageiro neles?

É muito legal podermos dizer que o carro elétrico não emite poluentes e não faz barulho, basta ligar na tomada e deixar carregando durante a noite e pronto.

Mas isso implica que em algum lugar incerto e não sabido alguém estará providenciando a energia para abastecer nosso lindo automóvel e também haverá alguma bondosa alma que se encarregará de dar destino às baterias que já não mais estiverem funcionando.

Mas tudo bem, o dono do automóvel está fazendo sua parte, certo!

E nossas construções serão mais amigáveis gastando menos energia e se mantendo vazias de calor humano?

A casa do futuro terá um super controle de todos os ambientes com monitoramento dos gastos de energia, ligação automática dos eletro-eletrônicos e por aí afora, mas os moradores continuarão chegando em casa apenas para dormir, porque afinal, alguém tem que trabalhar para pagar por toda essa tecnologia, certo!

E a nossa agricultura, será melhor porque usamos “biocidas naturais e ecológicos”?

Nos alimentaremos apenas de produtos orgânicos produzidos por grandes fazendeiros monocultores orgânicos que não utilizam produtos da indústria química convencional, mas podem utilizar, sem medo algum, os produtos de controle autorizados, 100% ecológicos.

Além disso, se for de origem orgânica e do mercado justo não faz mal que venha do outro lado do mundo, certo!

O que andamos fazendo é buscar soluções fáceis para aliviar nossa consciência sem ter que nos preocupar muito.

Ainda queremos apenas apertar o botão e ver a luz acender, sem nos preocuparmos com a  origem da eletricidade. Se a fonte é limpa tudo bem!

É tempo de pararmos para pensar um pouco mais em mudança de atitude e não de nomenclatura.

Saber o que realmente significa cada coisa para poder julgar corretamente e tomar partido com seriedade.

Pode parecer que sou uma “bicho grilo” avessa a tecnologia e modernidade, mas não é assim.

Acredito que a tecnologia pode ajudar muito mas as pessoas devem comandar  essa tecnologia e não vice-versa.

Aqui na chácara tenho procurado usar o bom senso para fazer as mudanças que são necessárias.

Quem me conhece desde pequena até nem acredita que moro no “mato”. Eu não gostava de mato, bichinhos, animais de criação, tinha medo de tudo, mas sempre gostei da paz e do sossego de ficar sentada no alpendre vendo o movimento da “roça”, de longe claro!

Hoje em dia isso é bem diferente. Já não posso me imaginar morando na cidade, sem minhas vaquinhas, minha hortinha e sem todas as opções que tenho de levar uma vida tranquila e agradável aqui no meu canto.

Obvimante que tenho o acesso a algumas tecnologias e facilidades da vida moderna mas procuro usar com coerência.

A água que temos aqui em casa é de nascente, mas assim mesmo não tomo banhos demorados e nem jogo água fora à toa. E já passei por um período em que não tinha água nenhuma aqui devido a uma seca prolongada.

A eletricidade no campo é mais barata mas nem por isso deixo todas as luzes acesas inutilmente.

Procuro produzir o máximo da comida que consumimos, mas o que não posso produzir procuro comprar dos produtores vizinhos ou em mercadinhos da região, favorecendo as marcas que são produzidas mais próximas de mim.

Podem paracer atitudes muito simplistas, mas ajudam!

Quando meus pais eram vivos a idéia era transformar a chácara em uma propriedade sustentável. Meu pai costumava dizer: “- A gente vai acabar indo na cidade só pra buscar sal!”

Não cheguei nesse ponto ainda, mas estou procurando o caminho.

Espero poder inspirar a todos na busca de suas próprias soluções, sem medo de parecer um alienado lunático solitário!

Sds,

Karen